Eram vulgares no Periódo Carbónico e desenvolviam-se em pântanos e deltas de rios. Os troncos eram distintamente segmentados, à semelhança dos bamboos, e possíam estrias verticais. As folhas tinham forma de agulha. Os ramos das modernas cavalinhas são tipicamente ocas ou contêm vários sacos de ar alongados. As Calamites eram semelhantes, tantos os troncos como os ramos eram ocos formando tubos de madeira. Quando os seus troncos se partiam, muitas vezes os canais eram preenchidos com sedimentos. É por esta razão que a medula aparece tão frequentemente nos fósseis.
A reprodução da Calamites era feita através de esporos, que eram produzidos em pequenos sacos organizados em cones. Possuíam uma grande quantidade de rizomas que permitiam a reprodução assexuada, desenvolvendo cópias da "árvore-mãe" através desses rizomas. Este é o único grupo de árvores do Carbónico que se conhece com esta estratégia de reprodução assexuada. Este tipo de reprodução permitia-lhes a ocupação rápida de novos territórios e ajudava-as a fixar-se firmamente em substrato instável das margens dos rios e próximo de depósitos de sedimentos de um delta. Em muitos casos os rizomas da Calamites eram semelhantes aos ramos embora possuíssem nódulos.
O Género Calamites tem sido colocada na Divisão Equisetophyta (Sphenophyta) e na Família Calamitacea. A sua extição deu-se no final do Pérmico.